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Introdução
Função – Parte I
Os Pré-Socráticos e a busca pela Arché
Função – Parte I
Sócrates: A Sistematização da Ontologia
Função – Parte I
Patrística e Escolástica
Função – Parte I
Francis Bacon: A destruição dos ídolos
Função – Parte I
Maquiavel: O Verdadeiro Príncipe
Função – Parte I
A Crise da Ciência
Função – Parte I
Fenomenologia: O Resgate da Consciência
Função – Parte I
São animais aquáticos, de corpo geralmente alongado ou fusiforme, dotados de esqueleto interno, brânquias e nadadeiras.
Os peixes constituem o maior grupo de vertebrados e podem ser distribuídos em três classes: ciclostomados, condrictes e osteíctes.
São peixes ágnatos, de ocorrência restrita ao Hemisfério Norte, não havendo espécies de ciclóstomos no Brasil.
Os ciclóstomos são animais aquáticos (dulcícolas e marinhos) de corpo alongado que podem atingir 1 metro de comprimento e possuem esqueleto apenas cartilaginoso.
O tubo digestório é completo. Há um fígado, e o intestino possui uma válvula espiral (prega espiral), destinada a aumentar a superfície de absorção de nutrientes.
A respiração é branquial, a circulação é fechada e a excreção é feita por meio de rins prônefros ou rins mesônefros.
As espécies podem ser monoicas (feiticeiras) ou dioicas (lampreias). A reprodução é sexuada, por fecundação externa, e o desenvolvimento pode ser direto (feiticeira) ou indireto (lampreias), com larvas chamadas amocete.
Os condrictes (peixes cartilaginosos) e os osteíctes (peixes ósseos) são peixes mandibulados (gnastotomados).
Os peixes ósseos constituem o grupo mais numeroso de peixes. Neles, vestígios da notocorda também persistem entre as vértebras.
As nadadeiras são formações laminares. Além da locomoção, podem desempenhar outras funções, como a de proteção (ferrão venenoso, das arraias), a de impulsão no ar (“peixe-voador”), a de estabilização e até a de cópula.
A pele dos peixes é constituída de duas camadas, epiderme e derme, e apresenta glândulas mucosas que lubrificam a superfície do corpo e reduzem o atrito com a água durante a natação. O corpo da maioria das espécies de peixes é recoberto por estruturas anexas denominadas escamas. Nos cartilaginosos são do tipo placoides, de origem dermoepidérmica, homólogas aos dentes dos demais vertebrados.
Os peixes possuem sistema digestório constituído de um tubo digestório completo e glândulas anexas (fígado e pâncreas). Não existem glândulas salivares.
Nos condrictes, o intestino possui uma válvula espiral, e, nos osteíctes, apresenta cecos pilóricos. Essas duas estruturas têm a mesma finalidade: aumentar a superfície de absorção dos nutrientes.
Nos peixes cartilaginosos, o intestino se abre em uma cloaca, ao passo que, nos ósseos, termina no ânus.
Os peixes fazem respiração branquial.
Os peixes dipnoicos (também chamados de “peixes pulmonados) são peixes ósseos que, além da respiração branquial, também são capazes de realizar troca de gases na bexiga natatória, que funciona, então, como um pulmão.
A bexiga natatória é uma estrutura presente na maioria dos peixes ósseos. Trata-se de uma bolsa contendo gases (\({{O}_{2}}\), \({{CO}_{2}}\) e \({{N}_{2}}\)), cujas paredes são vascularizadas.
A bexiga natatória tem função hidrostática, uma vez que promove o ajustamento do peso específico do animal em relação ao da água.
Nos peixes dipnoicos, a bexiga natatória também funciona como um “pulmão primitivo”, realizando a troca de gases.
Os condrictes conseguem manter baixa sua densidade devido aos altos teores de óleo no fígado. Desse modo, eles controlam sua flutuabilidade, não precisando nadar o tempo todo para não afundar.
A circulação nos peixes é fechada, simples e completa. O coração dos peixes é bicavitário.
A excreção se faz por meio de rins, mesonéfrons. Os peixes cartilaginosos são ureotélicos, e os ósseos são amoniotélicos.
A osmorregulação consiste na manutenção de taxas normais de água e sais no meio interno do organismo.
Nos peixes, ocorrem diferentes estratégias para a osmorregulação.
Os peixes ósseos marinhos são hipotônicos em relação à água do mar. Para não sofrerem desidratação, eles bebem muita água do mar e absorvem essa água no intestino. Produzem uma urina pouco diluída. As brânquias promovem uma eliminação, por transporte ativo, do excesso de sais.
Os peixes ósseos dulcícolas são hipertônicos em relação à água do meio ambiente e, por isso, há uma entrada de água no organismo por osmose. Esses peixes eliminam grandes quantidades de urina bastante diluídas, não bebem água.
Os peixes cartilaginosos são, em sua maioria, marinhos. O balanceamento hídrico nesses peixes é feito por meio de um grande acúmulo de ureia no sangue.
Muitos peixes conseguem se adaptar às grandes variações de salinidade da água e, por isso, são chamados de eurialinos.
O sistema nervoso dos peixes é do tipo cerebroespinal.
O sistema sensorial dos peixes é constituído de olhos desenvolvidos, ouvido interno, epitélio olfativo e linhas laterais.
Nos peixes cartilaginosos, existem também as ampolas de Lorenzini, que são eletrorreceptores (conseguem detectar a presença das presas, que mostram pequenas variações de campos elétricos ao redor de seus corpos).
São animais dioicos, podem fazer fecundação interna ou externa.
Nos peixes cartilaginosos, a fecundação é interna. O desenvolvimento é direto. O único anexo embrionário que se forma é o saco ou vesícula vitelina.
Nos peixes ósseos, a fecundação é geralmente externa. O desenvolvimento pode ser direto ou indireto.
Os peixes cartilaginosos podem ser subdivididos em dois grupos: elasmobrânquias e holocéfalos. Os elasmobrânquios (tubarões e arraias) possuem fendas branquiais não protegidas por opérculos e o corpo recoberto por escamas placoides. Os holocéfalos (quimeras), ao contrário, possuem brânquias protegidas por opérculo e não possuem escamas.
Os peixes ósseos podem ser subdivididos em actinopterígeos e sarcopterígeos. Os actinopterígeos possuem nadadeira sustentadas por um feixe de ossos finos, em forma de leque. Os sarcopterígeos possuem nadadeiras carnosas, sustentadas por ossos semelhantes aos dos membros dos tetrápodes.
Embora existam algumas exceções, de modo geral, a principal diferença entre os peixes ósseos e cartilaginosos estão indicadas no quadro a seguir.
(UFSM-RS) Dentre os tipos de peixe relacionados a seguir, o que possui uma bolsa cheia de gases acima do estômago, chamada bexiga natatória, com função de auxiliar na flutuação ou no afundamento na água, é o (a):
(UCS) O grupo mais diversificado e abundante dos vertebrados é o dos peixes. Eles apresentam diversas formas corporais e habitam muitos ambientes, desde águas frias até águas quentes, doce ou salgada e, devido a essa diferença de habitats, possuem também diferentes estratégias de vida, dependendo das pressões seletivas a que foram expostos durante a evolução. Assinale a alternativa correta em relação aos peixes.
(UECE) Sobre a maioria dos peixes ósseos, e correto afirmar que:
(UNI-RIO) Um grupo de estudantes, ao excursionar pela Amazônia, deparou com um peixe (piramboia) praticamente imobilizado numa área lamacenta. Curiosos, aproximaram-se e perceberam que, embora as condições fossem bastante adversas, o animal, mesmo que muito lentamente, continuava a respirar. Tal possibilidade, eles investigaram posteriormente, deve-se nesses animais (dipnoicos) à presença de:
(ENEM/2017) O fenômeno da piracema (subida do rio) é um importante mecanismo que influencia a reprodução de algumas espécies de peixes, pois, induz o processo que estimula a queima de gordura e ativa mecanismos hormonais complexos, preparando-os para a reprodução. Intervenções antrópicas nos ambientes aquáticos, como a construção de barragens, interferem na reprodução desses animais.
MALTA, P. Impacto ambiental das barragens hidrelétricas. Disponível em: https://futurambiental.com. Acesso: 10 maio 2013 (adaptado)
Essa intervenção antrópica prejudica a piracema porque reduz o(a):