Anelídeos – características gerais

Metazoários bilatérios, segmentados, triblásticos, celomados e protostômios.

O corpo é filamentar, alongado e dividido em segmentos ou metâmeros, chamados anéis.

Podem ser terrestres, marinhos ou dulcícolas, com tamanho que pode variar de poucos milímetros até 2 metros ou mais de comprimento.

A epiderme é delgada, constituída por um epitélio simples, com glândulas mucosas, recoberto por uma cutícula lisa e permeável.

Diversificação

Três classes: Achaeta (Hirudinea), Oligochaeta e Polychaeta.

Os anelídeos apresentam diferentes modos de locomoção.

As minhocas locomovem-se por contrações musculares e devido à pressão do líquido celomático.

Nos poliquetos, a locomoção se faz com a participação de expansões dermomusculares laterais, os parapódios. Alguns poliquetos vivem enterrados na areia ou o interior de tubos que eles mesmos constroem, sendo, por isso, chamados de anelídeos tubícolas.

Características gerais

Os anelídeos possuem sistema digestório constituído por um tubo digestório completo que se estende por todo o corpo do animal.

A respiração dos anelídeos pode ser cutânea (maioria) ou branquial (nos poliquetos tubícolas existem brânquias externas).

O sistema circulatório é fechado. O mais importante pigmento respiratório é a hemoglobina. Em alguns poliquetos, há também um pigmento respiratório de coloração verde, a clorocruorina.

O sistema excretor é constituído por nefrídeos. Há um par de nefrídeos por segmento do corpo.

O sistema nervoso é ganglionar. Existem dois gânglios cerebrais. Um longo cordão nervoso ventral que faz conexão com uma cadeia ganglionar ventral.

Quanto ao sexo, os anelídeos podem ser monoicos (minhocas, sanguessugas) ou dioicos (poliquetos).

A reprodução sexuada é feita por fecundação cruzada, que pode ser externa (minhocas e poliquetos) ou interna (sanguessugas).

O desenvolvimento pode ser direto (minhocas e sanguessugas) ou indireto (poliquetos), com uma larva ciliada denominada trocófora.